Plantas e Jardins
Plantas existentes no Japão
Azaléa
Nome japonês: Tsutsuji ou Satsuki
Família: Ericaceae
Habitat: zonas montanhosas
Altura: 1 a 4 metros
Floração: Primavera / Início do Verão
A esta planta dá-se o nome de Tsutsuji ou Satsuki, no Japão, no entanto, a sua população usa maioritariamente o primeiro para retratar as azaléas que florescem em Abril, e o segundo quando se referem às que brotam em Junho. Estas plantas já são muito utilizadas desde o período Edo (1603-1867), em que se tornaram muito populares e, por isso, as pessoas criaram inúmeras culturas que ainda existem actualmente. No final do ano de 1600, as azáleas selvagens (Kaempferi Rhododendron), que são constituídas por um grande conjunto de pequenas flores vermelhas, foram colhidas em Kirishima, na Ilha de Kyushu, para serem novamente plantadas em Tokyo, mais tarde, a este grupo deu-se o nome de tensão de Kirishima.
O outro tipo de azaléas são as plantadas pelo homem, as domésticas, estas são plantas robustas e compostas por grandes flores, contudo estão muitas vezes cultivadas em parques japoneses. A sua origem, actualmente, não é clara, mas pensa-se que terá nascido no período Edo.
Bambu
Família: Bambusoideae
Nome japonês: Tomar ou Sasa
Floração: Primavera
A esta planta, em japonês, dá-se o nome de Leve ou Sasa, pois é uma planta muito comum neste país.
O Bambu é muito útil para os japoneses porque, a partir dele, fazem inúmeras artes e utilizam-no como símbolo do poder jovem, para cerimónias espirituais. A definição “Tomar” é utilizada para denominar uma árvore de bambu e “Sasa” define a uma planta de bambu.
Assim, são vários tipos de bambu, mas o mais habitual designa-se por Mousouchiku, esta espécie veio da China há mais de 1.000 anos. Existem também bambus naturais, tais como Madake, Okamezasa e Kumazasa, as folhas deste último tipo de bambu são utilizadas para enrolar sushi, para que este tenha uma boa fragrância, formando o Sasazushi.
Camélia
Esta planta pertence à família Theaceae, porém existem, no Japão, três tipos de camélias:
Camélia Japónica |
Camélia Sasanqua |
Camélia Lutchuensis |
Nome japonês: Tsubaki |
Nome japonês: Sazanka |
Nome japonês: Himesazanka |
Habitat: Florestas e montanhas das zonas costeiras |
Habitat: Florestas e montanhas das zonas costeiras |
Habitat: Florestas e montanhas da região subtropical |
Altura: 10 a 15 metros |
Altura: 5 a 6 metros |
Altura: 2 a 3 metros |
Floração: de Fevereiro a Abril |
Floração: de Outubro a Dezembro |
Floração: de Dezembro a Fevereiro |
Tamanho da flor: 3 a 10 cm |
Tamanho da flor: 4 a 7 cm |
Tamanho da flor: 1,5 a 2 cm |
No Japão diz-se que os guerreiros (Samurai) são pessoas que não gostavam de camélias pois a queda das flores, depois da floração, faz com eles se sintam como prisioneiros de guerra com a cabeça cortada, no entanto, as pessoas começaram a cultivá-las durante o período Edo (1603 a 1867), porque alguns japoneses as achavam deslumbrantes e muito decorativas. Mas, também grande parte desta população prefere flores mais simples, que são, muitas vezes utilizadas para decorar as cerimónias de chá japonesas. Na época em que estas plantas começaram a ser apreciadas e cultivadas no Japão, no período Edo, Shogun Hidetada, governante do Japão, era conhecido por Tsubaki ser a sua flor preferida.
Flor de Cerejeira
Família: Rosaceae
Nome japonês: Sakura
Altura: 3 a 20 metros
Habitat: zonas montanhosas
Floração: de Março a Maio
Esta planta divide-se em seis tipos existentes no Japão, entre os quais a cerejeira oriental (Yamazakura), a cerejeira chorão (Edohigan), a cerejeira formosa (Hikanzakura), entre outros. Esta planta planta é uma das mais populares do Japão e são plantadas em parques e em jardins pessoais.
Sakura caracteriza-se por ser a flor nacional deste país, embora o símbolo da família real seja um crisântemo (Kiko). Os japoneses gostam de organizar festas sob cerejeiras, durante a Primavera pois esta é uma planta útil. A sua madeira é utilizada para fazer artesanato, as suas folhas são aproveitadas para empacotar os alimentos e, por último, as suas flores são empregadas para confeccionar chá perfumado, que, em japonês dá-se o nome de Sakura Yu.
Crisântemo
Família: Compositae
Nome japonês: Kiko
Altura: 30 a 150 cm
Floração: Outono
Esta planta não é proveniente do Japão, foi originalmente importada para este país como medicamento ou como planta de jardinagem, durante o período Nara (710-793). A população japonesa que lá habitou durante o período que se seguiu, Heian (794 -1191), viveu para apreciar estas flores porque acreditavam que tinham o poder de alongar a vida das pessoas. Mais tarde, após o período Kamakura (1192- 1333), o crisântemo tornou-se emblema da família real japonesa e, durante o período Edo (1603-1867), quando o cultivo desta planta atingiu o seu auge, foram introduzidas novas culturas e tornou-se comum a planta de vaso.
No final do período Edo, um jardineiro, que vivia em Tóquio, decidiu fazer uma boneca com flores Kiko e exibiu-a, expondo-a numa exposição. Os japoneses utilizam esta planta como alimento, pertencendo ao grupo dos vegetais, porque querem desfrutar da sua agradável fragrância no Outono.
Lírio de Dia
Nome japonês: Kisuge ou Kanzou
Família: Liliaceae
Altura: 60 a 100 cm
Floração: de Junho a Agosto
Antigamente, esta planta tinha como nome Wasuregusa pois acreditava-se que o lírio de dia tinha o poder de fazer com que as pessoas se esquecessem das coisas. Estas flores são maioritariamente cultivadas nos países do Oeste, embora estas tenham sido exportadas da Ásia após o século XIX.
Assim, existem cerca de 20 espécies de Kisuge em todo o mundo originárias da Ásia mas, no Japão cultivam-se cerca de onze, de entre estas, existem três espécies mais populares: a Nikko Kisuge que cresce em zonas de prados ou pântanos das regiões de montanha; a Nokanzo que habita nos prados; a Yabukanzo que é cultivada nas pastagens e foi importada da China, no início desta cultura. Antigamente, esta planta era amanhada como se se tratasse de um vegetal pois eles alimentavam-se das folhas novas, na Primavera.
Hosta
Nome japonês: Giboshi ou Giboushi
Família: Liliaceae
Altura: 10 a 150 cm
Habitat: pastagens na montanha
Floração: de Junho a Agosto
Esta planta é originária de três países: a China, o Japão e a Coreia. Calculam-se que existam cerca de quarenta espécies de Hosta no continente asiático e destas cerca de três quartos cultivam-se no Japão. Esta flor não tem sido muito apreciada pois, para um japonês, já é muito comum, apenas é reconhecida como um material para dar sombra ao jardim, no entanto, recentemente, esta situação alterou-se devido ao elevado número de espécies de plantas excelentes para jardim, importadas dos Estados Unidos da América.
Os japoneses chamam Hosta Giboshi ao rebento de flor, algumas são utilizadas para ornamentar templos ou pontes e, outras são empregadas na alimentação como vegetais, os japoneses comem as folhas mais jovens na Primavera. Todavia, a classificação destas plantas ainda não foi estudada pois existe uma grande variedade de espécies na natureza. A primeira descrição desta planta foi feita pelo médico alemão Dr. Englebert Kaempfer, no século XVII.
Hortênsia
Família: Hydrangeaceae
Nome japonês: Ajisai
Habitat: áreas montanhosas
Altura: 1 a 2 metros
Floração: de Junho a Julho
Esta planta, Ajisai, é um símbolo floral japonês da chuva, na estação chuvosa, os caracóis são frequentemente encontrados no meio das hortênsias porque estas estão cobertas por gotas de chuva e são refrescantes. Esta planta foi introduzida pela primeira vez na Europa, através da China, no século XVII mas, na verdade, estas são japonesas.
No século XIX, o alemão Phillip Franz Siebold importou muitas variedades de Ajisai, Lírios e Hostas japonesas para a Europa. De seguida, no século XX, os japoneses foram surpreendidos por uma outra espécie de Ajisai, lindas flores que foram alteradas e cultivadas no mundo ocidental – Hortênsia Ocidental.
Estas plantas modificam a sua cor conforme o nível do pH, consta-se que as flores se tornam azuis quando o solo é ácido e cor-de-rosa ou vermelhas quando este é alcalino. Ajisai atingiu o seu auge de popularidade no período Edo (1603-1867) porque, antes, a instabilidade da cor representava a imoralidade para a cultura Samurai.
Íris
Esta planta está inserida na família das Iridaceae, porém, existem três tipos de Íris, que florescem entre Maio e Junho: a Hanashobu; a Ayame; a Kakitsubata. Porém, para a população japonesa é muito difícil distinguir os três tipos de Íris, por isso existe um ditado popular japonês que, literalmente, significa que não se pode distinguir Ayame e Kakitsubata.
Os japoneses apreciam, especialmente, o tipo Hanashoubu, apesar de só terem começado a ser cultivados no Japão a partir do período Edo. Matsudaira Sadatomo, que viveu entre 1773 e 1856, ficou conhecido por “Íris Mestre”, pois criou mais de 300 campos de Hanashobu ao longo da sua vida e, actualmente, ainda existem cerca de 20 dos que ele criou.
Ameixa Japonesa
Família: Roseaceae
Nome japonês: Ume
Altura: 3 a 10 metros
Floração: de Fevereiro a Março
A Ume é uma das plantas típicas chinesas, no entanto, nos países ocidentais é conhecida como “ alperce / ameixa japonesa”, talvez porque foi o Japão a trazer esta planta para a Europa. Esta planta foi importada da China durante o período Nara (710 – 794), naquela época em que a população japonesa adorava flores com uma boa fragrância. Mais tarde, a ameixa japonesa tornou-se popular como uma planta medicinal, pois não se podia comer devido ao facto de ser demasiado azedo, contudo os japoneses utilizavam-na para temperar ou para conservar os alimentos.
Durante o período Edo (1603 – 1867), parte da população tentou cruzar a planta Ume com grandes flores, assim esta ganhou popularidade e, devido a isso, foram criados diversos jardins em todo o Japão.
Marmeleiro Japonês
Nome japonês: Boke
Altura: 1 a 2 metros
Floração: de Março a Maio
Esta planta foi trazida, como planta medicinal, da China ou da Coreia durante o período Heian (794 – 1191). O seu nome “Boke” tem origem chinesa que significa “árvore de melão”, no entanto, existe um outro tipo derivado desta planta, Kusaboke, de origem japonesa que significa “tipo de planta Boke”
Durante o período Edo (1603 – 1867), parte da população ia ao Japão para apreciar as grandes culturas de esta planta como uma árvore de jardim ou uma árvore bonsai.
Lírio
Família: Liliaceae
Nome japonês: Yuri
Altura: 40 a 200 cm
Floração: Verão
O Japão caracteriza-se por ser um país de lírios, do conjunto das 96 espécies existentes por todo o mundo cerca de 15 são oriundas deste país. Os japoneses são grandes apreciadores de lírios, até que, por vezes, os consideram como plantas sagradas e, por isso são utilizadas para ornamentar os templos antigos.
Esta planta começou a ser explorada a partir do período Edo (1603 – 1867), no qual, cerca de 37 espécies, foram introduzidas no livro de botânica escrito pelo jardineiro Ihei Itoh no ano de 1695 – Kadan Chikin Sho. O conhecido botânico, Dr. Phillip Von Siebold, levou muitas das espécies japonesas para a Europa durante o século XIX, de seguida, depois do período Meiji (1868 – 1912), este tipo de plantas tornou-se uma das mais vulgares exportações para os países ocidentais.
Em honra a esta planta muito popular no Japão, no século VIII, criou-se o festival Saikusa Matsuri, em Nara, no qual quatro raparigas dançam com um bouquet feito de lírios, para os deuses.
Flor de Lótus
Família: Nymphaea
Nome japonês: Hasu
Altura: 30 a 200 cm
Floração: Verão
Esta planta, que simboliza a iluminação no Budismo, reproduz-se na água suja, com lodo. Assim, devido a este facto, as pessoas consideram que Buda nasceu neste mundo sujo, degradado pois, ao observarmos os templos budistas, encontramos sempre esculturas em que Buda está sentado ou de pé sobre flores de Lótus.
A flor de Lótus teve origem na Índia e na China. No ano de 1951, foram encontradas três sementes desta planta em restos de casas com mais de 2000 anos, estas foram utilizadas por um botânico, Dr. Ooga, que experimentou germiná-las, apesar de tudo, só cresceu uma das sementes para mais tarde produzir flores. Esta planta, em japonês, é conhecida como Hasu originária da palavra Su Hashi, que significa “ninho de abelha”, isto porque os seus frutos parecem-se com ninhos de abelha. A flor de Lótus é uma planta muito útil, pois os asiáticos utilizam as suas folhas para empacotar alimentos, para fazer chá de folhas de lótus e ainda para comer as suas raízes e sementes.
Bordo
Família: Aceraceae
Nome japonês: Momiji ou Kaede
Habitat: regiões montanhosas
Altura: 5 a 15 m
Os japoneses, na Primavera, admiram a flor de cerejeira e, no Outono, apreciam o Bordo, que significa cor de Outono. Estas plantas começaram por se chamarem Momiji, mas, com o passar do tempo, passou a ter como nome Kaede, isto porque ela era proveniente de Kaeru e, adicionando a palavra De, que simboliza a forma da folha que se parece com uma mão de uma rã, formou-se a termo Kaede.
Durante o período Edo (1603 – 1867), a população apanhava esta flor nas montanhas, onde estas tinham folhas de cores e formas muito interessantes. Assim, esta planta tem sido utilizada como árvore de jardim ou de materiais bonsai.
Corriola
Família: Convolvulaceae
Nome japonês: Asagao
Altura: 2 a 5 m
Floração: Verão
Esta planta, em japonês, é designada por Asagao, que significa “rosto da manhã”, contudo é uma flor típica de verão, neste país. Asagao foi transportada da China para o Japão como uma erva medicinal, era apenas uma flor pequena e azul. Seguidamente, durante o período Edo (1603 – 1867), as pessoas começaram a interessar-se pela sua criação pois a cor e o tamanho têm vindo a melhorar.
Peônia
Família: Paeoniaceae
Nome japonês: Botan (árvore de peônia); Shakuyaku (peônia)
Altura: 50 a 150 cm
Floração: Maio
A Peônia e a Árvore de Peônia caracterizam-se por ser flores típicas da China, a árvore peônia já foi, no ano de 1929, a flor nacional da China. Os nomes dados a estas plantas são originalmente chineses e estas foram importadas para o Japão no decorrer do período Nara (710 – 794) como plantas medicinais.
No entanto, durante o período Edo, foi descoberta uma outra espécie com o nome de Kan Botan, que significa “árvore de peônia de Inverno”, que desabrocha no final do Outono. Devido ao aparecimento desta planta, as pessoas podem desfrutar desta planta duas vezes por ano e, por isso, variados jardins com árvore de peônia foram surgindo em todo o Japão.
Pinheiro
Família: Pinaceae
Nome japonês: Matsu
Habitat: áreas montanhosas
Altura: 20 a 40 m
Floração: Abril, Maio e Junho
O pinheiro japonês é uma árvore que simboliza uma vida longa e para iniciar o Ano Novo, os japoneses utilizam-no para decorar o país como sinal de boas vindas aos deuses, ornamentam-no através dos galhos dos pinheiros e dos troncos de bambu.
Até ao período Edo (1600 – 1868), as pessoas da classe dos guerreiros solicitavam frequentemente aos artistas pinturas de pinheiros japoneses, com a finalidade de desejar uma vida longa e muitas vitórias. Durante o período Edo, tornou-se também muito popular o Matsu Bonsai.
Glicínia
Família: Fabaceae
Nome japonês: Fuji
Altura: 10 m
Floração: Maio
Habitat: zonas de montanha
Wisteria é uma das plantas mais populares oriundas do Japão, caracteriza-se por ser uma trepadeira com uma longa vida. A glicínia, para os japoneses, é vista como uma planta sagrada, devido a isso, são utilizadas para ornamentar jardins e templos em todo o Japão. Para se mostrar o valor desta planta, neste país, existe um acontecimento com o nome de Fuji Musume (Menina Glicínia), onde há uma performance de dança feita por uma rapariga a segurar estas mesmas flores.
Jardins no Japão
No Japão, a arte do paisagismo é muito antiga e é provável que se tenha originado na China e na Coreia antes do século VI. Para os japoneses, o paisagismo é uma das melhores formas de arte, pois consegue exprimir a essência da natureza num espaço limitado mas de forma proporcionada com a paisagem local.
Os jardins japoneses caracterizam-se por serem sítios que transmitem paz e tranquilidade. Num jardim oriental, os aspectos visuais tais como a textura e as cores não são tão importantes como os elementos filosóficos, religiosos e simbólicos, que incluem a água, as pedras, as plantas e todos os acessórios dispensáveis num jardim.
Os primeiros modelos de jardins tiveram origem na China e representavam o bem-estar e o divertimento dos nobres. De seguida, apareceram os do período Heian (794 – 1185) que tinham mais um lago com uma ilha e eram construídos para que a população pudesse contemplar a natureza através das alterações das estações do ano. A partir daí, com o passar dos tempos, os jardins começaram-se a desenvolver com características próprias de cada um, dando sempre destaque aos arranjos de pedras
Nos jardins japoneses podemos destacar alguns dos elementos fundamentais:
Ø O Sakura ou Cerejeira Ornamental: esta é conhecida como a flor da felicidade e desempenha um papel importante na cultura japonesa. Durante os meses de Março e Abril, o povo japonês festeja o Hanami, com vista a comemorar o florescimento desta planta;
Ø O Momiji ou Bordo Japonês: esta é a principal planta da estação do Outono e é ela que revela o aspecto aborrecido e comunicativo da personalidade japonesa;
Ø As Lanternas de Pedra: estas impelem à concentração, para que as pessoas consigam clarificar a pensamento, adicionando o místico, a tradição e a espiritualidade. Assim, os pontos de luz devem ser bem distribuídos para que não dificultem a visão dos seus visitantes.
Ø O Lago e as Carpas: num jardim japonês é fundamental a existência de um lago, ou seja, a água e a vida. Nele, vivem as carpas que são símbolo da fertilidade e da prosperidade. No lago podem ser instalados uma bomba e um filtro biológico garantindo assim a circulação da água;
Ø Taiko Bashi ou Ponte: a existência de uma ponte ou de um caminho no interior de um jardim representa uma evolução positiva em termos de amadurecimento, engrandecimento e auto-conhecimento;
Ø As Pedras das Cascatas: as pedras, das quais brotam água, são colocadas no centro do jardim ou na posição vertical que representa a figura do pai, ou na posição horizontal que simboliza a figura da mãe. As restantes pedras representam os descendentes, estas são distribuídas em torno do lago intercaladas pela vegetação;
Ø O Bambu e os Adornos: os galhos do bambu são amarrados, de modo a que, com o seu crescimento, a planta se curve para o lago. O sino de vento e os macacos de cerâmica, fixados na planta, originam o som da natureza e a felicidade.